(cap. 2:14-3:18)
Tendo
mencionado seu ministério no evangelho em Trôade, Paulo é levado a se desviar
do assunto de receber sua primeira carta para continuar expondo as
características de um verdadeiro ministro Cristão e seu ministério. Isto estava
particularmente pressionando sua alma porque havia “muitos” que estavam trabalhando com motivos insinceros e
dissimulados (v. 17). Mais tarde na epístola ele os chama de “falsos apóstolos” e “obreiros fraudulentos” (2 Co 11:13).
Uma
vez que esses assim chamados doutores e ministros estavam afetando os coríntios
de forma negativa, eles precisavam de um modelo endossado por Deus, para que
pudessem identificar um verdadeiro ministro de Cristo Jesus, dentre aqueles que
eram falsos. Portanto, começando no capítulo 2:14 e continuando até o capítulo
7:5, o apóstolo faz uma longa digressão na qual dá mais detalhes sobre seu
caráter e ministério. Então, no capítulo 7:6 ele retorna as suas observações
sobre a recepção de sua primeira carta. Esta digressão tem quatro parênteses (cap. 3:7-16, 5:7, 6:2, 6:13).
Continuando
seu tema, Paulo passou a falar de outra distinta característica de um verdadeiro
ministro Cristão – ele tem um ministério
que impacta seus ouvintes. Em outras palavras, há poder no seu ministério.
Não é suficiente ao servo do Senhor ter um coração cheio de compaixão, um
caráter admirável, e bons motivos; seu ministério também tem que ter poder. O
ministério oral não é apenas falar muitas palavras; é falar pelo Espírito para
que o coração e a consciência dos santos sejam atingidos. É possível falar, mas
na verdade não dizer nada, porque há falta de substância em nosso ministério. Evidentemente
este era o caso com muitos que estavam se apresentando como ministros naquele
dia. Portanto, Paulo enaltece duas
grandes características do ministério que carregava. Se os coríntios pudessem
ver isto, o diferenciariam dos “falsos
apóstolos” e dos “obreiros
fraudulentos” que estavam entre eles (2 Co 11:13).
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