segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Os Princípios em Dar


Os Princípios em Dar

Capítulo 8:10-15 – Paulo passa a dar alguns princípios orientadores sobre o assunto de dar. Uma vez que é uma questão entre o Senhor e o indivíduo, ele não aborda o assunto como um mandamento, mas sim, diz: E nisto dou o meu parecer [opinião].
três coisas em que ele se concentra em particular:
Vs. 10-12a – O primeiro princípio no ministério de dar é a necessidade de disposição. Paulo diz: Porque, se há prontidão de vontade. Nossa generosidade não é testada por nossa riqueza, mas por nossa disposição. Isso vem de Deus tocando o coração (Êx 35:5, 29). Ele dá crédito aos coríntios por estarem dispostos “desde o ano passado”, mas diz a eles que também precisa haver o “praticar”. “Prontidão de vontade” é uma coisa, mas tais intenções devem ser sustentadas por ações positivas.
V. 12b – O segundo princípio da oferta Cristã é que ela deve estar de acordo com o que temos. “Será aceita segundo o que qualquer tem, e não segundo o que não tem. Paulo não estava propondo que os coríntios contribuíssem para o auxílio dos pobres santos em Jerusalém ao ponto que eles próprios se empobrecessem de tal forma a ponto de se tornarem um fardo para os outros. O argumento de Paulo é que não devemos nos arruinar financeiramente por nossas doações. Não devemos dar além das nossas condições, mas “segundo” nossas condições. É verdade que o Senhor Se tornou pobre para nos salvar (v. 9), mas não devemos O imitar nisso. Nem devemos dar além do que podemos, apenas para parecer bem diante dos outros; tais razões carnais e dissimuladas não devem entrar em nossas ofertas. O princípio é simples: à medida que Deus aumenta nossa capacidade de dar, devemos aumentar nossa generosidade.
Vs. 13-15 – A terceira coisa é que deve haver igualdade. Ou seja, eles devem dar com o entendimento de que é uma coisa recíproca. Ele diz: Mas, não digo isto para que os outros tenham alívio, e vós opressão, mas para lembrar de que eles nem sempre estão em condições de dar. Chegará o momento em que “as mesas poderão estar vazias” e aqueles na Judéia poderão ter o privilégio de aliviar as necessidades dos coríntios. Paulo diz: para que também a sua [deles] abundância supra a vossa falta – assim, o princípio da doação recíproca seria visto. Se naquele momento os coríntios tinham uma “abundância” nas coisas seculares (temporais), eles deveriam “suprir” a “falta” (necessidade) de outros que não tinham o suficiente.
Para ilustrar isso, o apóstolo cita a experiência dos filhos de Israel quando colheram o maná no deserto. Lendo o relato em Êxodo, poderíamos ter pensado que colher o maná era simplesmente uma coisa individual, cada um colhendo de acordo com a medida de seu próprio apetite. Mas Paulo mostra que houve realmente um compartilhamento mútuo do maná que eles colheram. As pessoas colheram quantidades diferentes, mas o que foi recolhido foi dividido igualmente, de modo que “O que muito colheu não teve de mais; e o que pouco, não teve de menos. Aqueles que colheram muito não reclamaram daqueles que colheram pouco, mas de bom grado compartilharam o que recolheram coletivamente. Portanto, deveria ser assim no Cristianismo nas coisas seculares (temporais); devemos trabalhar com nossas mãos, não apenas para atender às nossas necessidades pessoais, mas também às necessidades dos outros (Ef 4:28).

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