segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Um Apóstolo de Cristo Tem Poder para Abrir Novos Campos de Trabalho e não Invade a Esfera de Serviço de Outro Homem


Um Apóstolo de Cristo Tem Poder para Abrir Novos Campos de Trabalho e não Invade a Esfera de Serviço de Outro Homem

Capítulo 10:12-18 – Os difamadores de Paulo estavam dizendo que ele estava invadindo seu campo de trabalho em Corinto. Eles obviamente não o queriam por perto e o viam como uma ameaça à sua situação confortável naquela cidade. Por isso, eles inventaram esse argumento para convencer os coríntios a dizer a Paulo que fosse ministrar em outro lugar. Aqui, mais uma vez, essa acusação era totalmente falsa. Paulo usa-a para falar de outra marca de um verdadeiro apóstolo de Cristo – ele tem poder no ministério para abrir novos campos de trabalho e, portanto, não precisa entrar na esfera de serviço de outro homem.
Essa acusação era totalmente infundada porque a assembleia em Corinto havia começado por meio dos trabalhos de Paulo; como poderia ser concebido que, ao ministrar aos seus próprios convertidos, ele avançava além de seu limite e usurpava a esfera de trabalho deles? De fato, as coisas eram exatamente o oposto; esses falsos servos haviam invadido a esfera que Paulo tinha iniciado em Corinto e estavam recebendo crédito pelos trabalhos dele!
Vs. 12-14 – Paulo passa a falar disso. Ao fazê-lo, diz que não “ousaria” se unir aos princípios mundanos de competição que marcaram “alguns” no ministério – uma alusão aos seus adversários. Eles se medem a si mesmos, e se comparam consigo mesmos. Paulo acrescenta que “estão sem entendimento”. Novamente, isso mostra que essas pessoas não foram libertas do princípio mundano de competição, que caracterizou os gregos. Paulo não queria dar a impressão de competir com aqueles que se opunham a ele. Ele disse: Porém não nos gloriaremos fora de medida, mas conforme a reta medida que Deus nos deu. Ao se gloriar “conforme a medida”, não se esticou demais para alcançar aos coríntios (“para chegarmos até vós”). A obra do Senhor nessa área começou com ele vindo e lhes “pregando o evangelho” (KJV), pelo qual foram salvos. Eles eram seus convertidos!
Vs. 15-16 – De fato, Paulo disse que tinha como prática não se intrometer em campo de outrem. Um apóstolo de Cristo tem poder no ministério para abrir novos campos de trabalho e não precisa invadir a esfera de serviço de outro homem. Esse poder apostólico é o que esses falsos obreiros não tinham, e isso mostra que não eram mesmo apóstolos de Cristo. Não tendo seu próprio campo de trabalho, trabalharam à sua maneira na assembleia em Corinto, que fora estabelecida por Paulo (At 18), e estavam construindo com “madeira, feno, palha” sobre o alicerce de outro homem (1 Co 3:9-15).
A “esperança” de Paulo para os coríntios era que a “fé” deles “crescesse” a ponto de apoiá-lo na abertura de um novo trabalho “nos lugares que estão além”. Ele teve o cuidado de não se gloriar em esfera alheia de coisas já feitas (ATB).
Vs. 17-18 – Paulo faz uma pausa para dar uma lição prática a todos os que servem. Ele nos diz para nos resguardarmos de nos exaltar por meio do trabalho dos outros. Foi isso que o Rei Saul fez. Jônatas tinha conseguido uma vitória em Israel contra os Filisteus, e Saul tentou levar crédito por isso! Ele tocou a trombeta por toda a terra dizendo às pessoas que ele tinha ferido a guarnição dos filisteus (1 Sm 13:3-4). Se alguém se gloriar, deve se gloriar naquilo que o Senhor tem o prazer de fazer por meio dele. Paulo disse aos Gálatas Mas prove cada um a sua própria obra, e terá glória só em si mesmo, e não noutro (Gl 6:4).
Esses falsos obreiros entre os coríntios estavam se recomendando na tentativa de conseguirem um espaço entre eles, mas não era uma recomendação legítima. Os santos devem apoiar o ministério daqueles “a quem o Senhor louva”. Isto será evidente pelas pessoas sendo ajudadas pelo seu ministério.

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