segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Um Apóstolo de Cristo Tem Autoridade Especial do Senhor para Exercer Julgamento Disciplinar se Necessário


Um Apóstolo de Cristo Tem Autoridade Especial do Senhor para Exercer Julgamento Disciplinar se Necessário

Capítulo 10:7-11 – A referência ao uso do poder apostólico para vingar a desobediência leva Paulo a falar de outra marca de um verdadeiro apóstolo – ele tem autoridade especial do Senhor e, se necessário, poderia ser usada em juízo para a disciplina e correção de ofensores.
Paulo menciona isso no contexto de outra acusação que seus difamadores apresentaram contra ele; eles o acusaram de ser um hipócrita. Disseram que ele era um homem manso e fraco “estando presente”, mas um homem corajoso e ousado “estando ausente” (vs. 9-10). Eles disseram que ele protelou ir até eles e os bombardeou à distância com uma carta severa e crítica porque não tinha a coragem própria de confrontar pessoalmente a assembleia e acusá-los cara a cara com relação as suas falhas. Eles viram essa mudança de atitude como uma falta de caráter, não percebendo que as circunstâncias eram completamente diferentes.
V. 7 – Em face dessa forte acusação, Paulo achou necessário se defender mais uma vez diante das pessoas que deveriam ter confiado nele. A pergunta de Paulo, Olhais para as coisas segundo a aparência?(v. 7) indica que seus opositores não foram libertos dos ideais gregos na sociedade em que viviam. Eles foram influenciados por aparências externas em vez de realidades internas, e isso mostra que eles não estavam libertos do pensamento mundano. Eles pensavam que o servo do Senhor teria uma presença dominante com uma eloquência impressionante. Isso os levou a concluir que uma pessoa com uma presença corporal tão fraca e um estilo pobre de fala não poderia ser um apóstolo e embaixador de Cristo. Eles obviamente contemplaram as qualidades opostas em si próprios e concluíram que eles eram “de Cristo” por causa disso! No entanto, seu critério para julgar se um homem era espiritual ou não era terrivelmente carnal e errado. Paulo disse que se essa fosse a base para ser “de Cristo”, então eles precisariam pensar outra vez isto consigo. Isso coloca em questão se essas pessoas eram realmente salvas.
Vs. 8-11 – Paulo diz que não queria se gloriar da “autoridade” (ATB) que tinha como apóstolo e, assim, soar como se estivesse os ameaçando, mas seus oponentes precisavam levar a sério seu apostolado. Ele não era covarde e, se necessário, demonstraria isso quando viesse. Seu apostolado havia sido dado a ele para a “edificação” dos santos e não para sua “destruição”. Mas se surgisse uma situação, ele poderia exercer julgamento apostólico (cap. 13:10). Paulo numa ocasião entregou alguns a Satanás para que aprendam pela disciplina a não blasfemar (1 Tm 1:20 – JND), e para a “destruição da carne” daqueles que praticavam a imoralidade (1 Co 5:5). Isto é uma função puramente apostólica.
Se essas pessoas não parassem de denegri-lo e a seus cooperadores, ele usaria sua autoridade apostólica para lhes infligir esse tipo de disciplina. Paulo absteve-se de estar entre os santos com ousado poder apostólico, ou escrevendo “cartas” ou pelo ministério verbal, embora ele pudesse (e o fez ao escrever a primeira carta), porque não queria “atemorizar” (ATB) a eles. (v. 9). Se agisse desta maneira entre os santos, eles seriam motivados à obediência pelo medo do juízo, e não por afeição a Cristo, e ele não queria isso.
Aparentemente, seus críticos sugeriram aos coríntios que as cartas “graves e fortes” de Paulo eram um esforço dele para contrabalançar sua fraca presença corporal e palavra desprezível (v. 10). Mas ele diz que quando fosse, eles veriam que não era hipócrita. Ele seria em “obra” o que ele era em “palavra” e assim, tratar com esse grupo de oposição (v. 11).

Nenhum comentário:

Postar um comentário