segunda-feira, 3 de setembro de 2018

A Administração das Ofertas


A Administração das Ofertas

Capítulo 8:16-24 – Paulo se volta para falar da entrega da oferta aos santos pobres da Judéia. Se as ofertas das assembleias tivessem de chegar a eles, precisariam ter mensageiros para levá-las. Paulo fala disto a seguir. Seu ponto aqui é que a administração da oferta deveria ser feita de uma maneira que estivesse acima de qualquer suspeita de desonestidade. Isso nos ensina que os fundos da assembleia precisam ser tratados com cuidado escrupuloso.
Os envolvidos com o manuseio dos fundos da assembleia devem ter cuidado sincero com os santos e boa referência de honestas relações com todos. “Tito” foi um exemplo desse tipo de integridade, e ele “aceitou a exortação [solicitude] de Paulo para ir nesta missão (vs. 16-17). Visto que todas as coisas relacionadas com as funções da assembleia deveriam ser feitas por boca de duas ou três testemunhas (2 Co 13:1), é necessário que haja outras pessoas envolvidas no cuidar das ofertas. Por isso, Paulo diz que eles enviaram com Tito aquele irmão cujo louvor no evangelho foi aprovado por “todas as igrejas” (vs. 18-19). Seu nome não é revelado propositalmente, mas ele era bem conhecido entre os irmãos. Ele foi realmente “escolhido pelas igrejas” para este trabalho; Paulo aceita de bom grado essa escolha.
Todo o propósito de selecionar cuidadosamente tais pessoas era evitar qualquer censura por lidarem deslealmente com os fundos e, assim, zelar o que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens (vs. 20-21). Certamente, se a Igreja primitiva precisava ser cuidadosa na administração dos fundos da assembleia, precisamos ser muito mais cuidadosos em nossos dias.
Um terceiro “irmão” foi enviado com eles que “experimentaram” ser “diligente em muitas coisas” e em quem os santos tinham “muita confiança” (v. 22). Esses três “embaixadores das assembleias” deveriam ser recebidos pelos coríntios e os coríntios deveriam mostrar “a prova” de seu “amor” pelos pobres santos em Jerusalém, dando aos mensageiros sua contribuição para a coleta (v. 24).
Capítulo 9:1-5 – Paulo retorna ao assunto da prontidão de dar dos coríntios e os elogia por isso. As assembleias macedônias haviam superado os coríntios – não em desejo, mas em desempenho. Paulo, portanto, apela aos coríntios para justificar o seu elogio ao desejo deles “desde o ano passado” e para que contribuíssem para a oferta coletiva das assembleias. O desejo de doar dessa maneira tinha estimulado a “muitos” (as assembleias em geral) e os estimulou à caridade e às boas obras (Hb 10:24).
Paulo estava agora enviando os mensageiros a Corinto porque estava ansioso para testar e justificar a firmação que vinha fazendo para com os “Macedônios”. Seria uma calamidade embaraçosa vir e encontrar os coríntios não “preparados” (ATB) e, assim, “não sermos nós envergonhados (para não dizermos vós) nesta confiança” (AIBB). Assim, para evitar isso, Paulo julgou necessário rogar a esses três irmãos que fossem antes e coletassem a prometida “bênção”. Eles iriam primeiro aos coríntios e depois levariam a oferta ao apóstolo, que iria com eles para Jerusalém.

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