sexta-feira, 8 de junho de 2018

As características de um verdadeiro ministro de Cristo e seu ministério

AS CARACTERÍSTICAS DE UM VERDADEIRO MINISTRO E SEU MINISTÉRIO
(Capítulos 1-7)

A Introdução à Epístola

Vs. 1-2 – Mesmo sendo Paulo um apóstolo, ele inclui Timóteo em sua saudação. Mencionar Timóteo não quer dizer que ele era coautor da carta, mas que atestou as observações de Paulo aos coríntios. Isto foi porque ele estava se dirigindo a uma assembleia, e todas as coisas nessa esfera coletiva deveriam ser feitas “Por boca de duas ou três testemunhas” (2 Co 13:1; Jo 8:17).
Paulo chama a si mesmo um apóstolo de “Cristo Jesus”, porque esta expressão indica Cristo tendo completado a redenção e retornado ao céu como um Homem glorificado. Foi de Cristo no alto em glória que Paulo recebeu seu apostolado (1 Co 9:1-2). Em cada uma de suas epístolas, quando menciona seu apostolado, fala de o tendo recebido de “Cristo Jesus”. (A KJV não faz esta distinção, mas a maioria das traduções críticas e interlineares faz). Pedro, por outro lado, chama a si mesmo apóstolo de “Jesus Cristo” (1 Pe 1:1; 2 Pe 1:1). Esta expressão indica Cristo como aqu’Ele que veio do céu para fazer a vontade de Deus, e foi aqui, quando o Senhor estava na Terra, que Pedro recebeu seu apostolado (Lc 6:13-16).
A epístola é endereçada “à igreja de Deus [assembleia], que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia”. “Santos” como mencionados aqui, não indica perfeição moral, como comumente pensado, mas aqueles que foram separados pela obra de Deus no novo nascimento. “Santo” quer dizer alguém separado. Leva a ideia de ter sido feito santo, porque foi colocado em um lugar limpo com uma natureza santa, e está lá por um chamado divino. Um santo, embora separado para Deus por meio de uma obra divina, na prática pode ser completamente pecaminoso em sua doutrina e andar. Este, é triste dizer, era o caso da assembleia em Corinto. Paulo se dirigiu a eles como sendo “santos” nas duas epístolas, apesar de que seguiam com algumas doutrinas e práticas muito profanas. Isto mostra que o termo se refere à posição de uma pessoa diante de Deus, não seu estado prático.
“Graça” e “paz” são mencionadas como sendo dadas “da parte de Deus nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo”. Ele dá graça para nossas necessidades no caminho e paz em todas as circunstâncias em que nos encontramos

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